SEGUNDO PRÉMIO
VII JOGOS FLORAIS DE AVIS
Modalidade: POESIA OBRIGADA A MOTE (DÉCIMAS)
Modalidade: POESIA OBRIGADA A MOTE (DÉCIMAS)
Título: QUEM ME DERA…
Mote:
Por ternura, por meiguice
Por amor e por vaidade
Sou idosa sem velhice
Não perdi a mocidade.
(Sinda Velez Mendes / Ervedal)
Glosas:
I
Reli nas cartas de amor
Palavras que são lições,
Povoadas de ilusões
Da vida no seu melhor.
No auge do seu ardor,
Ser jovem não foi tolice,
Sempre que o amor pedisse,
A magia despertava
Em cada beijo que dava
Por ternura, por meiguice.
II
Tantos beijos e sorrisos,
Entre as pregas do lençol,
P’la manhã, um raio de sol
A descobrir paraísos.
Nem cuidados nem juízos,
Dona da eternidade…
Tive a pureza da idade,
Recordo quem fui outrora,
Em cada ruga que chora,
Por amor e por vaidade.
III
Um passado que descreve,
Uma vida de trabalhos
E meus cabelos grisalhos
Já parecem fios de neve.
Neste tempo que me é breve,
Envelhecer...Que chatice!
Foi um velho que me disse
Que o tempo não nos perdoa,
Mas se o pensamento voa,
Sou idosa sem velhice.
IV
Se recordo o que vivi,
Há momentos partilhados,
Há corações enlaçados
Em poemas que escrevi.
Guardei cartas que reli,
Adormeci de saudade,
Acordei p’rá realidade,
Mas sonhos… Oh! Quem me dera!
Por sonhar ser quem eu era,
Não perdi a mocidade.
Mote:
Por ternura, por meiguice
Por amor e por vaidade
Sou idosa sem velhice
Não perdi a mocidade.
(Sinda Velez Mendes / Ervedal)
Glosas:
I
Reli nas cartas de amor
Palavras que são lições,
Povoadas de ilusões
Da vida no seu melhor.
No auge do seu ardor,
Ser jovem não foi tolice,
Sempre que o amor pedisse,
A magia despertava
Em cada beijo que dava
Por ternura, por meiguice.
II
Tantos beijos e sorrisos,
Entre as pregas do lençol,
P’la manhã, um raio de sol
A descobrir paraísos.
Nem cuidados nem juízos,
Dona da eternidade…
Tive a pureza da idade,
Recordo quem fui outrora,
Em cada ruga que chora,
Por amor e por vaidade.
III
Um passado que descreve,
Uma vida de trabalhos
E meus cabelos grisalhos
Já parecem fios de neve.
Neste tempo que me é breve,
Envelhecer...Que chatice!
Foi um velho que me disse
Que o tempo não nos perdoa,
Mas se o pensamento voa,
Sou idosa sem velhice.
IV
Se recordo o que vivi,
Há momentos partilhados,
Há corações enlaçados
Em poemas que escrevi.
Guardei cartas que reli,
Adormeci de saudade,
Acordei p’rá realidade,
Mas sonhos… Oh! Quem me dera!
Por sonhar ser quem eu era,
Não perdi a mocidade.
Helena Eusébio Santos
=D Lindo(!), mas não o melhor. =P tenho imensa pena que não tenha sido dstinguido o meu favorito. Mas... também gosto deste.
ResponderEliminarTinha só que deixar escrita a minha declaração de voto =P eheh
Beijinho mãe * Parabéns
Já agora.. Fica também aqui, "O Melhor" (distinguido por: mim mesma =)):
ResponderEliminarTítulo: POR AMOR…
Mote:
Por ternura, por meiguice
Por amor e por vaidade
Sou idosa sem velhice
Não perdi a mocidade.
(Sinda Velez Mendes) Ervedal
Glosas:
" I
A Primavera não passa,
Não se perde na distância…
É no jardim da infância
Que o bom tempo nos abraça.
A Jesus peço que faça,
Brinquedos p’rá meninice,
Grata se Deus me sorrisse
E tão feliz por ser mãe
Sonho ser avó também,
Por ternura, por meiguice.
II
Eis que é chegado o Verão
E em noites de luar
Há crianças a brincar,
Dentro do meu coração.
Roda do lenço, pião
Nascer do Sol, claridade,
É na alegria que invade
O reino dos pequeninos,
Que os anjos cruzam destinos
Por amor e por vaidade.
III
No Outono, romãs e nozes,
Bailado de folhas, vento
E a bailar no pensamento…
Que passinhos tão velozes!
Coro de pequenas vozes
A enternecer quem ouvisse
Eu a dar, a quem pedisse:
-Pão por Deus se faz favor!...
Doces, fruta… E por amor,
Sou idosa sem velhice.
IV
O Inverno, marca a hora,
Chove ternura nos dedos
Se ser avó tem segredos
Quem os desvenda não chora.
Envelheci, levo agora
Saber, que guardo na idade,
Sou rainha, majestade
Neste trono dos afectos
E por amor aos meus netos
Não perdi a mocidade."
Helena Eusébio Santos
=D é, ou não o melhor?
Beijinho =) Su *
Cara Helena
ResponderEliminarParabéns por mais uma distinção. E quando é merecida, sabe bem melhor.
Porque a poetisa está a manifestar-se nestas palavras que conhecem o sabor da vida.
E, já agora, deixe que lhe diga que a Susana, se calhar, não deixa de ter alguma razão...
Abraços muitos para todos
BOA!!!!!
ResponderEliminaraté que enfim que posso afirmar que conheço alguem com uma criatividade que nos cativa e encanta, espero que nunca percas o rumo a que te propões.
suponho que não é necessário dizer que cá fico à espera de mais poemas e prémios, outra pergunta para quando a edição de um livro de poemas?
um beijo e força para continuares!!!
Rui Inácio
Eu gosto mais do poema premiado....são gostos.
ResponderEliminarOLÁ HELENA, GRATA PELA VISITA... GOSTEI MUITO DO TEU POEMA... PARABÉNS!!!
ResponderEliminarBEIJINHOS DE CARINHO,
FERNANDINHA
Olá Helena,
ResponderEliminarParabéns por mais este merecido prémio!
Tb gostei muito do preferido da Susana. Felizmente não me coube a tarefa de escolher entre os dois... Ainda estariam todos à espera da decisão!!!...
Com tantos poemas e tão lindos tb acho que é altura de começar a pensar na edição de um livro...
Bjs
Já agora... só dizer mais uma coisinha:
ResponderEliminarNão ponho em causa a escolha do poema, que foi distinguido, muito menos me julgo conhecedora a fundo da poesia, das regras ou das exigências. Não imagino sequer como será dificil avaliar tantos trabalhos e compreendo que desde inicio têm que obedecer a critérios, que vão para além da beleza ou apenas de gostos pessoais.
Ainda assim, prefiro o "meu". Parece-se mais contigo, mãe. E tem muito a ver com tudo o que é nosso. Aquele que prefiro é o que me toca, aquele com que me identifico, aquele que vai às raízes e numa sequência lógica fala das quatro estações, e das fases da vida de uma mulher. Uma mulher que foste tu, que és tu, que certamente serás tu.
É o meu preferido por isso tudo. E isto é apenas o meu coraçãozinho a falar. =)
Olá "mana" és um espectáculooooo!!... um "chi-coração",...és como eu( Ah!Ah!),... a poesia está-nos no sangue, aqui vai,... cai chuva, cai chuva,...cai chuva miudinha, se chover na tua cama,... levanta-te e vem "pá" minha.
ResponderEliminarAh!Ah!Ah!
Agora a sério, não percebo nada de poesia, não sei se tá mal ou bem,... só sei que me "toca"...na minha modesta opinião, arte é isso mesmo,... mexer com as emoções,...pronto já chega daqui a bocado estou a chorar,...
Um beijo
Carlos
Mote:
ResponderEliminarPor ternura, por meiguice
Por amor e por vaidade
Sou idosa sem velhice
Não perdi a mocidade.
(Sinda Velez Mendes / Ervedal)
Helena, que versos sublimes, onde voc6e construiu da mote os teus versos divinos, meus cumprimentos, ler voc6e é ler o bom da literatura poética, com admiração,
Efigênia Coutinho
Obrigado Helena, pela doçura e carinho do seu comentário!
ResponderEliminarVoltei a ler o seu poema e acredite, achei-o ainda mais lindo! Parabéns!
Bjs e fico à espera de novas publicações
Parabens
ResponderEliminarParabens, estou muito contento por ti. E mas un na colecçao, daqui poco vais ter de abrir un museo ...
ResponderEliminarSegue asi
Bejinhos do primo de frança Mathias
espetacular! parabens, moça :)
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