MENÇÃO HONROSA
JOGOS FLORAIS – ALMEIRIM
2008/2009
Modalidade: POESIA OBRIGADA A MOTE
JOGOS FLORAIS – ALMEIRIM
2008/2009
Modalidade: POESIA OBRIGADA A MOTE
Título: SÓ DEPOIS…
Mote:
“Compreender um ao outro
É um jogo complicado,
Pois quem engana não sabe
Se não estava enganado.”
(Fernando Pessoa)
“Compreender um ao outro
É um jogo complicado,
Pois quem engana não sabe
Se não estava enganado.”
(Fernando Pessoa)
Glosas:
I
Haja amor, haja amizade,
Pois é preciso saber,
Que viver só é viver
Se houver fraternidade.
Em busca da liberdade,
Existir a pensar noutro,
Estar na vida que é doutro,
Sem vencido ou vencedor,
Entre carinho e amor,
Compreender um ao outro.
I
Haja amor, haja amizade,
Pois é preciso saber,
Que viver só é viver
Se houver fraternidade.
Em busca da liberdade,
Existir a pensar noutro,
Estar na vida que é doutro,
Sem vencido ou vencedor,
Entre carinho e amor,
Compreender um ao outro.
II
Na vida criar momentos,
Onde os afectos dão nós,
Quando nos sentimos sós,
Vamos juntar sentimentos.
Se estivermos atentos,
Neste jogo bem jogado,
O amar e ser amado
Tudo pode permitir,
Mas dar sem nada pedir,
Na vida criar momentos,
Onde os afectos dão nós,
Quando nos sentimos sós,
Vamos juntar sentimentos.
Se estivermos atentos,
Neste jogo bem jogado,
O amar e ser amado
Tudo pode permitir,
Mas dar sem nada pedir,
É um jogo complicado.
III
Quando tudo corre mal,
Há razão e há razões
E se houver discussões
É preciso ser leal.
Mas sem motivo p’ra tal,
Em cada alma só cabe,
Um amor que não acabe
E só sabe o que é traição
Quem perdeu o coração,
Pois quem engana não sabe.
Quando tudo corre mal,
Há razão e há razões
E se houver discussões
É preciso ser leal.
Mas sem motivo p’ra tal,
Em cada alma só cabe,
Um amor que não acabe
E só sabe o que é traição
Quem perdeu o coração,
Pois quem engana não sabe.
IV
Na vida não há certeza,
É toda feita de enganos
E, se nós somos humanos,
É da própria natureza.
Sempre a eterna surpresa,
De estar certo ou errado,
De aprender com o passado,
Mas todo aquele que errou,
Só depois é que pensou
Se não estava enganado.
Na vida não há certeza,
É toda feita de enganos
E, se nós somos humanos,
É da própria natureza.
Sempre a eterna surpresa,
De estar certo ou errado,
De aprender com o passado,
Mas todo aquele que errou,
Só depois é que pensou
Se não estava enganado.
Helena Eusébio Santos